Você acabou de sair de casa para trabalhar, estudar ou se divertir e está tranquilo quanto à duração da bateria do seu celular – afinal, o aparelho passou a noite em carregamento.
No entanto, depois de alguns minutos, você tira o telefone do bolso – ou da bolsa – e percebe que, ao contrário do que imaginava, a carga da bateria está baixa. E pior: você esqueceu o carregador em casa e não tem ninguém ao redor que possa te emprestar um dispositivo para fazer a recarga.
Se você já se viu nesse cenário alguma vez na vida, fique por aqui – este texto vai te ajudar com as dicas do engenheiro e membro sênior do Instituto dos Engenheiros Eletrônicos e Eletricistas (IEEE), Guilherme Susteras.
Vamos lá.
Tela e internet – “De cara, podemos falar com certeza que o que mais consome a energia dos celulares são a tela e o uso de dados de internet. Por isso, quando a bateria está baixa e não há um carregador à mão, o usuário tem que interromper a utilização da internet e diminuir o brilho da tela imediatamente”, explica Susteras.
Alertas e “pushes” – os alertas e notificações do tipo “push” recebidos pelos aparelhos são verdadeiros sanguessugas de bateria. Isso porque os celulares estão o tempo todo buscando sincronização para entregar de forma imediata avisos sobre a chegada de mensagens e-mails. Sobre isso, é recomendado que o usuário programe para que a chegada de e-mails ocorra apenas quando o aplicativo do serviço de e-mail estiver efetivamente em uso, evitando as notificações.
Modo de economia e modo avião – outra dica é ativar o modo de economia de bateria – caso seu aparelho tenha esse recurso – e o modo avião,que irá limitar a rede celular e as conexões móveis. Essa última função é apontada como uma espécie de “medida radical” e deve ser utilizada quando a carga estiver mesmo muito próxima do fim. Isso porque você não receberá mensagens nem ligações nesse modo.
Bluetooth, Wi-Fi e 4G – desativar esses três tipos de conexão e a localização também são ações que entram na lista de economia de bateria.
Aplicativos – esse é um tema que merece atenção. Recomenda-se ir até o menu de “Configurações”, verificar quais são os apps que mais consomem bateria e desligá-los. Também é válido procurar por aplicativos que auxiliam na economia de bateria. Se você olhar para a tela e verificar que há um app que não usa, talvez seja melhor removê-lo.
Cuidado na hora da recarga – “Na prática, a melhor coisa a se fazer é gerenciar bem o consumo e ficar muito atento ao momento de recarga. Por exemplo: o ideal é que só se comece a recarregar a bateria quando ela estiver com uma carga de 10%. Quando recarregamos o aparelho antes disso, a bateria começa a ficar viciada e tende a perder energia com mais velocidade”, explica o engenheiro e membro do IEEE.
O fim sempre chega – “A verdade é que baterias de celular foram feitas para funcionar de forma eficiente durante dois ou três anos. Depois disso, o que fazemos é gerenciar a curva descendente de funcionamento. É a conhecida obsolescência programada”, diz Guilherme.
Retirado de: g1.globo.com
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